Chegada
tudo bem...
a cidade é uma gracinha...
uma perfeição...
a única tristeza é a solidão...
solidão bonita...
assim como as praias...
o doce amanha...
mais um dia para encontrar-se com você mesma...
nao há fuga...
velhas amigas...
velhos problemos...
mesma irritacao e ternura...
outra cultura...
cabeças loiras circulam na rua...
me sinto uma estrangeira...
e nao é isso que sou?
tanto sentimento...
tantas sensações...
palavras, línguas, culturas, etnias...
o sol escancarado no céu...
e a frieza enraizada no agir...
poucos sorrisos...
quase nenhum...
mas fique tranquila...
qualquer hora você arranca um...
uma exibida, isso que sou...
e pra quem me exibir?
ninguem me olha...
passo despercebida em meio as cabecas amarelas...
e rostos brancos...
e olhos azuis...
saudades do meu Brasil...
minha pátria amada...
quando estava lá..
não percebia nada...
arrumo desculpas para olhar e ser olhada...
preciso existir...
e como estou existindo para mim mesma...
emprego nao falta...
paz até demais...
tudo é simples...
dificil encontrar o fugás...
mas ele esta nos cantos...
nas ruas perfeitas...
na falta de sorrisos...
na desconfianca alheia...
no comportamento reservado...
no pragmatismo exacerbado...
mas eu nao desisto...
e vivo e tento e aprendo...
invoco e evoco, transfiro a arte para esse momento...
e me impressiono, pois é o mesmo Deus de todos...
Camm
a cidade é uma gracinha...
uma perfeição...
a única tristeza é a solidão...
solidão bonita...
assim como as praias...
o doce amanha...
mais um dia para encontrar-se com você mesma...
nao há fuga...
velhas amigas...
velhos problemos...
mesma irritacao e ternura...
outra cultura...
cabeças loiras circulam na rua...
me sinto uma estrangeira...
e nao é isso que sou?
tanto sentimento...
tantas sensações...
palavras, línguas, culturas, etnias...
o sol escancarado no céu...
e a frieza enraizada no agir...
poucos sorrisos...
quase nenhum...
mas fique tranquila...
qualquer hora você arranca um...
uma exibida, isso que sou...
e pra quem me exibir?
ninguem me olha...
passo despercebida em meio as cabecas amarelas...
e rostos brancos...
e olhos azuis...
saudades do meu Brasil...
minha pátria amada...
quando estava lá..
não percebia nada...
arrumo desculpas para olhar e ser olhada...
preciso existir...
e como estou existindo para mim mesma...
emprego nao falta...
paz até demais...
tudo é simples...
dificil encontrar o fugás...
mas ele esta nos cantos...
nas ruas perfeitas...
na falta de sorrisos...
na desconfianca alheia...
no comportamento reservado...
no pragmatismo exacerbado...
mas eu nao desisto...
e vivo e tento e aprendo...
invoco e evoco, transfiro a arte para esse momento...
e me impressiono, pois é o mesmo Deus de todos...
Camm
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