Abre e fecha
A tristeza bate a porta, mansa, insiste em entrar, deixo-a do lado de fora, mas ao abrir uma pequena fresta ela caminha como uma brisa quente e por segundos se faz presente em toda sua intensidade. Os olhos marejam, sentimentos verticais invadem meu ser. Se não fecho a porta a tempo sou tomada por uma avalanche de emoções chamada dor!
E por que senti-las? E por que não senti-las? Sem pensar muitas vezes escolho não evocar esses pensamentos. Uma vez que ainda tenho algum tipo de controle trato de ocupar-me com outras coisas.
Ás vezes me dá saudade, saudade da tristeza, saudade da tristeza que a saudade dá, saudade de passar a limpo os sentimentos que tantas vezes a vida me trouxe, mas aí vem o medo, o medo do que já foi e ainda vive em mim, o medo de relembrar as coisas e não saber como voltar, nem como corrigir, nem como esquecer completamente...
Um sentimento pungente, que facilmente pode vir a à tona pela simples menção de lembrá-los. Aquela emoção guardada dentro de algum lugar do cérebro que me faz lembrar que sou humana, errônea, falível... E opto pelo esquecimento, prefiro esquecer as dores do mundo, as dores das minhas imperfeições, as dores dos meus problemas mal resolvidos, as dores dos outros que tomei pra mim como se fossem minhas!
Quem sabe não estarei eu pronta para suportá-las todas? Mas na dúvida fecho a porta, pois sei que um dia, talvez no velório de um ente querido, um pai, uma mãe, um amigo, um amante, diante da insustentável força da morte, a porta será escancarada e a avalanche da dor irá me derrubar! E nesse dia eu quero chorar, chorar todas as lágrimas que tiver e puder. Ter em mim todo sentimento do mundo, ir ao extremo da dor, e nesse dia terei que ser forte, para conseguir me reerguer mesmo depois da mais dura queda!
E por que senti-las? E por que não senti-las? Sem pensar muitas vezes escolho não evocar esses pensamentos. Uma vez que ainda tenho algum tipo de controle trato de ocupar-me com outras coisas.
Ás vezes me dá saudade, saudade da tristeza, saudade da tristeza que a saudade dá, saudade de passar a limpo os sentimentos que tantas vezes a vida me trouxe, mas aí vem o medo, o medo do que já foi e ainda vive em mim, o medo de relembrar as coisas e não saber como voltar, nem como corrigir, nem como esquecer completamente...
Um sentimento pungente, que facilmente pode vir a à tona pela simples menção de lembrá-los. Aquela emoção guardada dentro de algum lugar do cérebro que me faz lembrar que sou humana, errônea, falível... E opto pelo esquecimento, prefiro esquecer as dores do mundo, as dores das minhas imperfeições, as dores dos meus problemas mal resolvidos, as dores dos outros que tomei pra mim como se fossem minhas!
Quem sabe não estarei eu pronta para suportá-las todas? Mas na dúvida fecho a porta, pois sei que um dia, talvez no velório de um ente querido, um pai, uma mãe, um amigo, um amante, diante da insustentável força da morte, a porta será escancarada e a avalanche da dor irá me derrubar! E nesse dia eu quero chorar, chorar todas as lágrimas que tiver e puder. Ter em mim todo sentimento do mundo, ir ao extremo da dor, e nesse dia terei que ser forte, para conseguir me reerguer mesmo depois da mais dura queda!
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