terça-feira, junho 20, 2006

O ser humano é muitooo bizarro....

Se liga só nessa história, ela é verídica e faz parte do filme/documentário A Captura dos Friedman.
Ainda criança Arnold Friadman ficou orfão de pai, sua mãe fora abondanda pelo marido. Sozinha e com dois filhos pequenos para educar, a matriarca costumava receber visitas masculinas, mais especificamente em sua cama, que por sinal ficava ao lado da cama do pequeno Arnold.
Tão nova a criança Arnold já havia se acostumado a cenas picantes. Influenciado por tais visões não tardou a desenvolver suas primeiras fantasias sexuais e recorreu ao seu irmão mais novo para saciá-las, fazendo dele sua primeira vítima de sodomia.
Muitos anos se passaram e Arnold Friedman foi tocando a vida, dotado de excepcional inteligência, formou-se em ciências da computação e conquistou diversos títulos na universidade de Colúmbia. Em seguida casou-se e foi morar numa bela casa em um condomínio. Lá, abriu uma escola de computação somente para crianças do sexo masculino e tornou-se um cidadão respeitável. Sua mulher teve três filhos homens. Essa história podia terminar aqui, com a célere e modorrenta frase, e viveram felizes para sempre... Mas quis o destino que o desfecho fosse outro.
Durante investigação policial, descobriram uma revista pornográfica com teor pedofílico. Feita esta constatação começaram a perseguir os supostos assinantes da tal revista. Uma delas estava endereçada à casa dos Friedman. Foi aí que os policiais passaram a desconfiar do comportamento sexual daquele senhor de meia idade, com olhar sereno, atrás de óculos de aros grossos, vistoso currículo profissional e professor de uma escola de computação para (Ops!!!) crianças do sexo masculino!
Não tardou para a concessão de um alvará permitindo que os policias revistassem a casa dos Friedman e descobrissem atrá do piano dezenas e dezenas e dezenas de material erótico ilustrado por criancinhas, que mal possuiam pelos pubianos e cujos orgãos sexuais ainda não haviam sido totalmente desenvolvidos.
Essa descoberta foi o pontapé inicial de uma complexa investigação policial, que culminou na descoberta de que Arnold Friedman sodomizava todos os seus aluninhos, obrigando-os a ficarem de quatro sem as calças. Maiores detalhes ficam por conta da imaginação de cada um, até porque eu não sei!

Ahhh, esqueci de contar um detalhe que justifica o título do filme. O filho caçula de Arnold, era seu parceiro e comparsa de sodomia e pedofilia. Depois da prisão, se defendeu alegando ter sido molestado pelo pai na infância.
Arnold Friedman suicidou-se na cadeia. Seu filho caçula continua preso até hoje. O irmão do Arnold optou pela homossexualidade. O filho do meio é um palhaço que entretem festas infantis, o mais velho não quis participar do documentário.
Detalhe interessante: na cadeia, Arnold Friedman recebeu a visita de seu advogado, durante a conversa ele disse:
--- Você está vendo aquele pai com o filho no colo? O advogado respondeu que sim. Então ele retrucou:
--- Preciso embora por que essa cena está me excitando muito!
FIM

segunda-feira, junho 05, 2006

Delicada

A intensidade da sutileza 
Traz à vida o doce detalhe 
Percebida na minúcia 
Infesta o ar com sua mera pronúncia. 
 Um simples movimento com a mão 
Faz-se revelador como um vulcão em erupção.
E o melhor, por não estar explícito, 
Permanece vivo na intenção. 

 Camm

Dança

  Embalada pela dança
          Flutuo incandescida úmida pelo salão 
Meus pés abrigam borboletas
    Que dão asas ao meu corpo
                                                                             e à minha imaginação
            Num rodopio rápido e frenético
                                        Vejo a vida passar ao meu redor 
             Nada além do movimento me importa
Uma profunda limpeza d’alma Tudo comporta! 

 Camm

Cores

Temia, e tinha a certeza
De que nunca mais iria amar
Até que um belo dia
Eu descobri que podia inventar

Inventar... inventar... inventar...
Sem pudores e o medo de não chegar.
Desde então meu jardim
Se encheu de flores
E minh’alma tomou formas e cores.

Num intenso movimento circular
Onde os tons mesclam-se
Para, por fim, se unificar.
Passo horas... só a inventar

Camm